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Mulheres das lutas de Manaus alertam para prevenção ao câncer de mama

A conscientização sobre a importância de prevenir o câncer de mama vai entrar no tatame no mês do Outubro Rosa. No dia 23, a partir das 18h30, o Studio Prime BJJ/AJL (Rua Almirante Maximiano, 2B, Dom Pedro) recebe um treino aberto exclusivo para mulheres como forma de incentivá-las a aderir à campanha nacional de combate ao câncer de mama. A atividade também incluirá uma palestra de uma psicóloga do Lar das Marias.

 

A programação é organizada pelas professoras Liegem Leal, judoca da AJL, e Waleska Castro, uma das líderes da equipe GF Team Norte Fight. De acordo com a dupla, o treinão é aberto para as mulheres que praticam judô e jiu-jítsu em Manaus.

 

“A ideia do treino surgiu numa reunião da Fejama (Federação Amazonense de Judô), que sugeriu um treinamento exclusivo para as judocas de forma a fortalecer o judô feminino no Amazonas. Aproveitando o Outubro Rosa, pensei em unir o judô e jiu-jítsu e engajar as meninas nas duas modalidades na campanha”, explicou Liegem, que é faixa preta de judô pela CBJ e profissional de Educação Física.

 

A iniciativa pretende reunir um bom número de mulheres para discutir o tema nas academias e projetos sociais de lutas. A meta é fortalecer as duas artes marciais nas quais o público feminino ainda é pouco presente na campanha anual de combate ao câncer de mama.

 

O treino e a palestra serão  gratuitas. Informações pelo  (92) 98222-9032.

 

 

Outubro Rosa – Com o mote “Cuidado com as mamas, carinho com seu corpo”, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) e o Ministério da Saúde aderiram à campanha Outubro Rosa 2020.

 

O câncer de mama é segundo tipo que mais acomete brasileiras, representando em torno de 25% de todos os cânceres que afetam o sexo feminino. 

A prática de atividade física e de alimentação saudável, com manutenção do peso corporal adequado, estão associadas a menor risco de desenvolver câncer de mama: cerca de 30% dos casos podem ser evitados quando são adotados esses hábitos. A amamentação também é considerada um fator protetor.

 

Os principais sinais e sintomas da doença são: caroço (nódulo), geralmente endurecido, fixo e indolor; pele da mama avermelhada ou parecida com casca de laranja, alterações no bico do peito (mamilo) e saída espontânea de líquido de um dos mamilos. Também podem aparecer pequenos nódulos no pescoço ou nas axilas.

 

Não há uma causa única para o câncer de mama. Diversos agentes estão relacionados ao desenvolvimento da doença entre as mulheres, como: envelhecimento (quanto mais idade, maior o risco de ter a doença), fatores relacionados à vida reprodutiva da mulher (idade da primeira menstruação, ter tido ou não filhos, ter ou não amamentado, idade em que entrou na menopausa), histórico familiar de câncer de mama, consumo de álcool, excesso de peso, atividade física insuficente e exposição à radiação ionizante.

 

Nos últimos anos, o INCA tem trabalhado com a população feminina a importância de “estar alerta” a qualquer alteração suspeita nas mamas (estratégia de conscientização), assim como tem desenvolvido ações com gestores e profissionais de saúde sobre a importância do rápido encaminhamento para a investigação diagnóstica de casos suspeitos e início do tratamento adequado, quando confirmado o diagnóstico.

 

Além de estarem atentas ao próprio corpo, mulheres de 50 a 69 anos devem fazer mamografia de rastreamento a cada dois anos. Esse exame pode ajudar a identificar o câncer antes de a pessoa ter sintomas. A mamografia nesta faixa etária, com periodicidade bienal, é a rotina adotada na maioria dos países que implantaram o rastreamento organizado do câncer de mama e baseia-se na evidência científica do benefício desta estratégia na redução da mortalidade neste grupo.

 

A campanha, que inclui cartazes, folhetos, banners e cards para impressão e utilização nas redes sociais, foi criada para divulgação não apenas em outubro, mas ao longo do ano inteiro, porque o cuidado com as mamas deve ser uma preocupação permanente. 

 

Texto: Emanuel Mendes Siqueira (92) 99122-3785 com informações oficiais do Instituto Nacional do Câncer

 

Fotos: Divulgação e Diego Forero/DH Imagens

 

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