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Micael Galvão se consolida como fenômeno do BJJ

Consagrado nos tatames do Amazonas, do Brasil e do mundo, o faixa azul manauara Micael Galvão consolidou sua condição de fenômeno do jiu-jítsu internacional ao vencer o faixa preta Leandro Rounaud Lima, o “Ronaldinho”, na superluta da Orange League Brasil no último domingo, 13 de janeiro, em São Paulo. A competição é uma espécie de caça talentos para a prestigiada Copa Pódio.

A luta em si já era uma atração à parte, devido ao inusitado confronto entre um faixa azul e um preta – acontecimento raro num campeonato de jiu-jítsu. Ambos os atletas são representantes de academias com sede em Manaus. Micael, de apenas 15 anos, integra a equipe do pai, o faixa preta Melquisedeque Galvão, e já fez treinamentos nos Estados Unidos. Já Leandro, de 23 anos, é um dos tops do Club Pina, do bairro do Japiim.

No combate mais esperado da Orange League, Micael pegou o braço do faixa preta e encaixou a finalização de forma perfeita. Leandro não desistiu e o menino prodígio continuou apertando o oponente, que acabou sofrendo uma lesão no braço.

“É bem gratificante poder estar tendo essa oportunidade. É uma pena o atleta ter se machucado, mas acontece, é da luta. Eu queria agradecer a Copa Pódio pela oportunidade de lutar aqui e obrigado a todos que estavam torcendo por mim”, disse Micael logo após a vitória em São Paulo.

O organizador da Copa Pódio, Jéferson Mayca, disse em entrevista ao site da Revista Tatame que Micael terá novamente um desafio contra um faixa preta. A data, porém, ainda não foi definida.

“Eu simplesmente casei a luta, porque os dois tinham chances. Conhecendo a técnica do Mica e a do Rounaud, sabia que seria uma luta parelha. Um menino que treina oito ou dez anos, chega na faixa azul em um nível técnico muito avançado, em relação aos lutadores que estão na faixa azul e começaram a treinar há dois anos. Sem preconceito, só para as pessoas refletirem. O Mica vai enfrentar outro faixa-preta”, disse Mayca, que completou:

“O importante, que eu acho também, é que o jiu-jítsu esportivo tem que ser encarado diferente do jiu-jítsu pedagógico, com professor, técnica… São diferentes”, encerrou o dirigente.

Texto: Emanuel Mendes Siqueira (92) 99122-3785
Fonte de apoio: Tatame
Fotos: Emanuel Mendes Siqueira

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