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Manaus FC x Vila Nova: falta de ritmo é sinal de alerta no Gavião

O bicampeão amazonense de futebol tem mais uma chance de mostrar seu valor no cenário nacional. Nesta quarta-feira, 13 de fevereiro, a partir das 20h30, no estádio da Colina, o representante caboclo recebe o Vila Nova-GO, valendo pela primeira fase da Copa do Brasil 2019. É matar ou morrer.

Para avançar de fase, a equipe mandante precisa vencer o jogo por qualquer placar. Ao adversário, que tem melhor colocação no ranking da CBF e está na Série B do Brasileirão, basta um empate para levar a classificação para o Estado de Goiás.

No time amazonense, o que preocupa é a falta de ritmo e entrosamento entre remanescentes e reforços. Ao contrário da temporada 2018, quando iniciou a preparação ainda no mês de dezembro de 2017, desta vez o Gavião do Norte começou os trabalhos no mês de janeiro. É um sinal de alerta.

O Manaus FC entra na Copa do Brasil bem longe do condicionamento físico e técnico ideal, vindo de apenas duas rodadas no Estadual (2 a 1 no Sul América e 2 a 0 no Iranduba). Ano passado, por exemplo, quando enfrentou o CSA pela competição nacional o time já tinha feito quatro jogos oficiais e um amistoso de entrega de faixas contra o Baré-RR.

Apesar disso, o discurso é de otimismo. O atacante Jefferson Araújo, reforço para a temporada e autor de um gol contra o Iranduba no fim de semana, exalta a importância do jogo para o planejamento do clube no ano.

“A gente está leve. Sabemos que temos a obrigação de fazer o resultado, respeitando a equipe do Vila Nova, que está na Série B do Campeonato Brasileiro. Vamos procurar fazer nosso trabalho da melhor forma possível para que, independente do que aconteça, a gente possa sair feliz. Ou com uma cabeça boa por ter feito um grande trabalho, ou, melhor ainda, com a classificação”, comentou o goleador ao site Globo Esporte do Amazonas.

Experiência e respeito
Do outro lado, o Vila Nova vem de seis partidas no Campeonato Goiano. O time, que é liderado pelo veterano meia Danilo, ex-São Paulo e Corinthians, é terceiro colocado no Estadual com 11 pontos – três vitórias, dois empates e uma derrota. Ritmo de jogo um pouco acima se comparado aos amazonenses nesse quesito.

“Sabemos que não vai ser um jogo fácil. No futebol acabou esse negócio de camisa, de achar que vai ganhar fácil. Temos que ter os pés no chão e saber que vai ser um jogo difícil, ainda mais que conhecemos pouco da equipe deles. Temos que respeitar e procurar fazer nosso jogo. O jogo é fora, a torcida é deles, então está tudo a favor deles. Apesar disso, vamos bem também e pensando na vitória. Não podemos pensar em empate. Vai ser um grande jogo e precisamos passar de fase”, disse Danilo ao site Globo Esporte de Goiás.

Premiação milionária

Assim como na edição de 2018,  em 2019 a Copa Continental do Brasil repartirá, ao todo, R$ 278,29 milhões em premiações. Nas duas primeiras fases, há três faixas de remuneração, que levam em consideração o ranking da CBF e o histórico de participações na Série A do Brasileirão. Da 3ª Fase para frente, as cotas são iguais para todos, com o campeão podendo ganhar entre R$ 61,9 milhões — caso comece sua campanha nas oitavas de final — e R$ 67,3 milhões — caso participe desde a 1ª Fase e esteja na primeira faixa de remuneração. Confira:

— 1ª FASE:
– Faixa 1 | R$ 1 milhão;
– Faixa 2 | R$ 880 mil;
– Faixa 3 | R$ 500 mil;

— 2ª FASE:
– Faixa 1 | R$ 1,2 milhão;
– Faixa 2 | R$ 950 mil;
– Faixa 3 | R$ 600 mil;

— 3ª FASE: R$ 1,4 milhão;

— 4ª FASE: R$ 1,8 milhão;

— OITAVAS DE FINAL: R$ 2,4 milhões;

— QUARTAS DE FINAL: R$ 3 milhões;

— SEMIFINAL: R$ 6,5 milhões;

— FINAL: R$ 20 milhões para o vice e R$ 50 milhões para o campeão.

 

Texto: Emanuel Mendes Siqueira
Fontes de apoio: Globo Esporte (AM e GO)
Fotos: Emanuel Mendes Siqueira e Douglas Monteiro/Vila Nova

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