A 33ª edição do Campeonato Amazonense de Jiu-Jítsu Gi e No Gi reuniu quase 2 mil atletas de academias, projetos sociais e associações da capital e interior. As lutas aconteceram neste fim de semana, 14 e 15 de março, na Arena Poliesportiva Amadeu Teixeira, em Manaus, com oferta de álcool em gel para os atletas e staff que trabalhou durante o sábado e o domingo.
“Durante os dois dias a gente procurou também se adaptar a ter cuidados com os atletas, a equipe de trabalho, dando álcool em gel, oferecendo máscaras, para que fosse um evento bom e seguro também”, disse Elvys Damasceno, um dos organizadores da grandiosa competição de “arte suave”.
Conhecido por ser o maior e mais tradicional campeonato estadual do Brasil, o Amazonense é o sonho de consumo de todos os atletas e agremiações. Por ironia do destino, a edição de 2020 começou um dia depois de o Governo e a Prefeitura confirmarem em entrevista coletiva o primeiro caso do novo Coronavírus no estado, uma paciente de 39 anos, vinda de Londres.
Elvys disse que a Federação de Jiu-Jítsu do Amazonas (FJJAM) só manteve a realização do evento devido ao compromisso com os atletas, principalmente os que vieram dos municípios mais distantes do interior do estado.
“A gente tomou as precauções para que não acontecesse nenhum incidente. Esse evento já estava programado e teve gente que veio de barco e viajou três, quatro, cinco dias, com muito esforço e sacrifício dos pais, das mães e das famílias. Agora vamos aguardar, parar o calendário das competições esportivas, e aí eu incluo o jiu-jítsu, para que tudo seja feito com segurança e respeitando todas as recomendações das autoridades de saúde”, afirmou Elvys.
Texto e fotos:
Emanuel Mendes Siqueira (92) 99122-3785